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Mostrando postagens de novembro, 2015

Campanha "Compre um livro / Doe um livro"

             Compre um livro, doe um livro  Em clima de Thanksgiving, que tal comprar um livro e doar outro? A Belas-Letras decidiu que neste ano não terá um Black Friday comum. Ao invés de superlotar as caixas das pessoas com promoções, a editora criou uma iniciativa de consumo consciente a partir de uma ação inédita no Brasil, que vai fazer cada compra ter valido a pena, ter um significado, e conectar pessoas do bem. A campanha  Compre um livro, doe um livro  já está no ar. A ideia é simples: a cada compra efetuada em nossa loja virtual, um outro livro será doado para uma biblioteca ou instituição que precisa. Bacana, né? Tem até vídeo para compartilhar  a ação com os amigos. Vamos espalhar? #compreidoei

Sugestão de Leituras

Veja uma lista de livros de todos os gêneros para todos os gostos. Alguns são lançamentos. Tem clássicos, best sellers, História, poesia e não ficção. Confira. LUXÚRIA - FERNANDO BONASSI (Ficção) Do roteirista de Estação Carandiru e Cazuza – O tempo não para. Quando Fernando Bonassi terminou de escrever Luxúria, a ascensão da nova classe C parecia anunciar um futuro de plena prosperidade no Brasil e a crise do abastecimento de água nas metrópoles do país soaria como ficção. Agora, no entanto, esta fábula contemporânea, sobre uma família comum, com ambições comuns, mas cujas escolhas aos poucos a leva a um cenário apocalíptico, parece anunciar os impasses desse Brasil em que progresso significa consumo. Inebriados pelo crédito fácil neste “momento histórico de prosperidade”, como alardeiam as propagandas do governo, a família de um metalúrgico – que mora em uma casa financiada, com carro financiado e eletrodomésticos financiados – decide construir uma piscina no quintal de casa.

Questionário de Proust por ele mesmo

Lá pelos idos de 1886, o então futuro escritor, na época com treze anos de idade, estava na festa da prima, Antoinette, e foi convidado a preencher um questionário. Era uma "modinha", como se diz, uma brincadeira que teve origem na Inglaterra vitoriana, e que consistia numa diversão de salão chamada “Confissões”, na qual os participantes respondiam a uma pequena lista de perguntas pessoais. Essa se tornou uma brincadeira bastante comum nos refinados salões da Belle Époque, e se tornou uma fonte de assuntos e de animações para as festas, uma forma original de entreter os convidados. Proust respondeu ao mesmo questionário duas vezes na vida, a primeira quando era menino, aos treze anos de idade, e outra, já um rapaz de vinte anos, quando servia o exército francês. As respostas do gênio da literatura francesa tornaram o modelo de questionário tão famoso que virou uma espécie de padrão até de entrevistas jornalísticas! Hoje, o pouco que se sabe da vida pessoal de Proust foi prat

O tom ausente de azul - Jennie Erdal

Daria um bom filme? Foi a primeira pergunta que eu fiz ao terminar o livro O tom ausente de azul (The Missing Shade Of Blue, Jen nie Erdal, Tradução Pierre Menard, Bertrand Brasil, 2015, 377 páginas, R$ 45,00 ).  E a resposta é que sim. Mas perderia muita coisa boa que só encontramos nas 377 páginas. Algumas considerações preambulares são necessárias antes mesmo de eu adentrar na obra em si. Primeiro, não é um romance totalmente de cunho filosófico, mas o que a obra nos proporciona em termos de fazer pensar, acompanhar a natureza humana numa aventura filosófica está MUITO acima de outros best sellers. "Suponhamos, então, que uma pessoa usufruiu sua visão durante trinta anos e se familiarizou perfeitamente com cores de todos os tipos, com exceção, digamos, de uma particular tonalidade de azul, com a qual nunca teve a ventura de deparar. Suponhamos que todas as diferentes tonalidades dessa cor, com exceção daquela única, sejam dispostas diante dessa pessoa, des