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Mostrando postagens de setembro, 2015

Quem roubou a Mona Lisa?

Seguindo os passos da história, os autores do livro Os crimes de Paris (Três Estrelas, 2013,  Dorothy e Thomas Hoobler, Tradução Maria José Silveira, 464 páginas, R$55,00) deixam qualquer fã de CSI de boca aberta. Tomando como partida um dos crimes mais famosos do início do Século XX, o roubo da pintura mais famosa do mundo - Mona Lisa - do Louvre, em 1911, o casal de autores Dorothy e Thomas Hoobler aproveitam para narrar outros acontecimentos das ruas negras e claras da capital francesa. É então que o leitor mergulha profundamente no tempo e no espaço parisiense. A partir desse acontecimento a dupla de autores escreve como se estivessem escrevendo um romance policial. Porém, as vezes a leitura possui um cunho histórico, o que deixa, para mim, a leitura mais agradável. Pois é o ritmo acelerado das ações que dá mais vida às páginas do livro. A estes elementos, os autores ainda incluem na obra um retrato fiel vivido pelo mundo na Belle Époque . Desenrolando todos os acontecimento

Depois de 1945 - Latência como origem do presente - Hans Ulrich Gumbrecht

Não existe, talvez, quem saiba dizer qual o livro mais completo sobre o assunto Segunda Guerra Mundial, visto que o tema, além de amplo, tem rendido pano para muita manga. Como eu sou um aficionado pelo tema, vivo garimpando nos sites das editoras os livros que abordam tal assunto. E não sem muita dificuldade encontrei mais um que traz em si um peso (não fisicamente), mas com uma grande número de referências científicas. O livro é Depois de 1945: Latência como Origem do Presente ( trad. Ana Isabel Soares, ed. Unesp, R$ 48, 357 págs. ). O autor, apesar de ter uma formação acadêmica não deixa transparecer em seu texto algo que nos deixe enfadonho. É bom ler algo que nos vai apresentando novos fatos e informações que não nos chegam facilmente pelos meios de divulgação. Alemão de natureza, Gumbrecht propõe em seu livro um rompimento com a tradição ao relatar os acontecimentos da 2GM de forma pessoal e intimista. Não que o livro seja uma biografia, mas sua cunhagem tem algo acadêmi