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Mostrando postagens de julho, 2013

Proust em zoom e touch screen

2013 é um ano especial para a literatura universal, mais precisamente para a francesa. Pois há exatos 100 anos era lançado a primeira edição do primeiro volume de uma das sérias mais densas da História da Literatura. Foi em em novembro de 1903 que Marcel Proust lançou " No caminho de Swan ", primeiro livro de " Em busca do tempo perdido" , uma obra monumental. A obra foi, a princípio rejeitada pela Editora, coisa que até hoje lhe rende arrependimentos. Até o final de 2013 e início de 2014 o blog Papos Literários irá publicar textos e outros artigos especiais sobre este escritor francês tão adorado. Para começar a série de postagens, colocamos aqui alguns fatos de sua vida. Nascido em Paris em 10 de julho de 1871, Marcel Proust vinha de uma família rica da burguesia parisiense. Assim como Flaubert, seu pai, Adrien Proust, era médico. Aos 35 anos casou-se com Jeanne Weil, uma moça de 21 anos, apaixonada por literatura e música e filha de um rico corretor de valo

ESPECIAL TOLSTOY Nº IV: COLETÂNEA DE FRASES E PENSAMENTOS DO AUTOR DE GUERRA E PAZ

Nesta postagem especial de Tosltoy, trago alguns trechos de obras, frases e quotes. Confira. Os homens distinguem-se entre si também neste caso: alguns primeiro pensam, depois falam e, em seguida, agem; outros, ao contrário, primeiro falam, depois agem e, por fim, pensam. Léon Tolstoi Aquilo que foi e que será, e até mesmo aquilo que é, não somos capazes de saber, mas quanto àquilo que devemos fazer, não apenas somos capazes de saber, como também o sabemos sempre, e somente isso nos é necessário. Léon Tolstoi Os que se chamam grandes homens são etiquetas que dão o seu nome aos acontecimentos históricos; e assim como as etiquetas, não têm relação com esses acontecimentos. Léon Tolstoi Falar mal dos outros agrada tanto ás pessoas que é muito difícil deixar de condenar um homem para comprazer os nossos interlocutores. Léon Tolstoi Eu escrevo livros, por isso sei todo o mal que eles fazem. Léon Tolstoi O dinheiro representa uma nova forma de escravidão impessoal, em luga

[Um encontro com Kafka] Por Carpeaux

Meus encontros com Kafka O ensaísta, crítico literário e jornalista Otto Maria Carpeaux relata seu encontro com Franz Kafka, em 1921, na cidade de Berlim “Kauka.” “Como é o nome?” “KAUKA!” “Muito prazer.” Esse diálogo, que certamente não é dos mais espirituosos, foi meu primeiro encontro com Franz Kafka. Ao ser apresentado a ele, não entendi o nome. Entendi Kauka em vez de Kafka. Foi um equívoco.  Hoje, o “Kauka” daquele distante ano de 1921 é um dos escritores mais lidos, mais estudados e — infelizmente — mais imitados do mundo. Mas só Deus sabe quantos são os equívocos que formam essa glória. O romancista de “O Processo” é, para alguns, o satírico que zombou da burocracia austríaca; e para outros o profeta das contradições e do fim apocalíptico da sociedade burguesa; e para mais outros o porta-voz da angústia religiosa desta época; e para mais outros o inapelável juiz da fraqueza moral do gênero humano e do nosso tempo; e para mais outros um exemplo interessante do

Google Metamorfoseado: uma homenagem kafkiana

Kafka, meu autor favorito é homenageado pelo Google. RIO — O logo do Google amanheceu neste 3 de julho transformado num gigantesco inseto. Em homenagem aos 130 anos do nascimento de Franz Kafka, o site de buscas colocou referências ao clássico “A metamorfose” (1915) em seu doodle. Na imagem, as duas letras “o” são substituídas por uma porta por onde entra uma barata voltando do trabalho. Curiosamente, a imagem aparece em quase todos os países do mundo, mas não nos EUA (google.com) nem no Reino Unido (google.co.uk). Kafka nasceu em Praga, em 3 de julho de 1883, de uma família judia que falava alemão. Ele é considerado um dos mais importantes e influentes autores do século XX. Sua obra mais conhecida, “A metamorfose”, conta a história de Gregor Samsa, que um dia percebe ter se transformado em um inseto. Sem nunca explicar o motivo da transformação, o autor relata os problemas práticos e psicológicos enfrentados pelo protagonista. Além de “A metamorfose”, Kafka escreveu também “