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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Literatura em selos

Um post dedicado aos amantes de selos, ou melhor, aos filatelistas. Os personagens de Nárnia e Harry Potter foram os homenageados pelo serviço de correios da Grã Betanha. Dentre os principais destaques estão Lord Voldemort e Dumbledore, da série Harry Potter, e Aslan e a Feiticeira Branca, das Crônicas de Nárnia. Além de Harry Potter e Crônicas de Nárnia, personagens das Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell, e da série Discworld, criada pelo escritor inglês Terry Pratchett, também fazem parte da coleção de selos. Brasil e Portugal, numa  emissão conjunta, homenagearam os poetas Cruz e Sousa e Fernando Pessoa.    O personagem menino-maluquinho, criado por Ziraldo, também já foi estampado nos selos.  Veja outros escritores que foram homenageados em selos. Rachel de Queiroz e Ivo Andric Jorge Amado Cecília Meireles Fernando Pessoa Joseph Conrad Goethe Os americanos, por sua vez, resolveram homenagear alguns dos seus maiores poetas do s

[Meus Versos] Quase Meio

Quase meio tudo Quase meio nada Dessa meia rotina inacabada Desse mundo meio mudo. Quase meio tudo Quase meio nada Dessa vida alheia prestada A ossos roídos, moídos e desnudos. A esmos caminhos caminho adiante Atrás de mim vem o “eu” ambulante Perdido, suspendido, acanhado Trazendo no colo um ser acabrunhado. Quase meio tudo Quase meio nada Dessas roupas fadadas Desse povo translúcido Quase meio tudo Quase meio nada De super heróis sandeus De semideuses despidos De cavaleiros andantes De dentes expostos De impostos cotidianos. Quase meio ampère Quase meio grama Com asas podadas Com bico pendido. Quase meio milímetro Quase meio jarda. Quase meio salário Quase meia passagem Quase meio horário Quase meia imagem. Com os tonos tombados Interrompidos e calados. Fiz-me disperso Expus meu inverso E tudo ficou tão alterado Inacabado, vencido, transmutado. Sinto que estou de regresso Ao que fui no passado Quando eu era um “quase”:

Registro 0003 - A Dedicatória Saia-Justa (por Edson Rossatto)

O escritor Edson Rossatto enviou para o blog Papos Literário um registro relacionado ao universo dos livros. Com o seu humor peculiar, ele nos brinda com uma história verídica e pra lá de engraçada. Confira. O escritor na Bienal do livro de São Paulo Edição 2012 e uma de suas leitoras Não se trata de um registro do Edson Rossatto “leitor” e sim do “escritor”. Na bienal do Livro de São Paulo de 2012, estive presente no estande da Giz Editorial, autografando meus livros. Quando alguém se aproximava, eu tentava vender meus livros de uma forma engraçada, porque justamente esse é o tema de minhas publicações: o humor. Em certo momento, aproximou-se um casal, ela sorridente e baixinha e ele com um metro e noventa e muito forte. Ela me entregou o livro e comecei a dedicatória: “À fulana, com um grande beijo...” Nessa parte, fui interrompido por um gesto do homem: ele levantou o braço e mostrou os músculos. Arregalei os olhos por conta da “ameaça” e continuei a dedicatória: