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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Crônicas de uma sociedade líquida, por Umberto Eco (ou Pape Satàn Aleppe)

Autor profícuo de livros de ficção, como o monumental O pêndulo de Foucault , ou ainda O Nome da Rosa , Umberto Eco também empreendeu estudos teóricos a respeito da teoria da literatura, língua e semiótica. Colunista de vários jornais e revistas, Eco sentia-se confortável opinando sobre vários assuntos em sua coluna, na qual comentava sobre absolutamente tudo: de livromms a programas popularescos de televisão italiana. Fruto dessas crônicas, o livro Pape Satàn Aleppe reúne muitas delas e divide-se em partes: (citar as partes). Este mais recente livro compila 178 crônicas, espalhadas em 14 capítulos. Embora pouco inéditas, já que a maioria foram escritas no período de 15 anos (2000-2015), enquanto escrevia para a coluna La Bustina de Minerva , do jornal italino Espresso , elas contém em si o espírito crítico e bem-humorado tão característico a Eco. A expressão intrigante do título do livro de Eco é de Dante, outro italiano que escreveu uma obra importante para a literatura ocide

Resistência do amor em tempos sombrios

Terceiro e último livro de uma trilogia que a escritora gaúcha iniciou com A casa das sete mulheres, o volume Travessia encerra a Trilogia Farroupilha com um personagem que, no dizer da autora, é comum a toda a história: Garibaldi, este carismático personagem que aparece no início do primeiro livro, quando principia um amor platônico com a meiga Manuela, a filha do Bento Gonçalves. Mas como já acompanhamos nos volumes anteriores, a família da moça não compactua com o romance, impedindo, pois, o contato de ambos. Se no primeiro livro a escritora se atém a contar a história da família concomitante à Revolução Farroupilha, tendo como cenário a Estância da Barra, a casa na qual ficaram 7 mulheres da família de Bento Gonçalves, no segundo volume já temos como plano histórico a Guerra do Paraguai, além de mudar a perspectiva para o romance de Giuseppe e Anita, a mulher atemporal que provoca uma paixão no general e guerreiro italiano. Ana Maria de Jesus Ribeiro, ou Anita, sempre dava um