Quase meio tudo
Quase meio nada
Dessa meia rotina inacabada
Desse mundo meio mudo.
Quase meio tudo
Quase meio nada
Dessa vida alheia prestada
A ossos roídos, moídos e desnudos.
A esmos caminhos caminho adiante
Atrás de mim vem o “eu” ambulante
Perdido, suspendido, acanhado
Trazendo no colo um ser acabrunhado.
Quase meio tudo
Quase meio nada
Dessas roupas fadadas
Desse povo translúcido
Quase meio tudo
Quase meio nada
De super heróis sandeus
De semideuses despidos
De cavaleiros andantes
De dentes expostos
De impostos cotidianos.
Quase meio nada
Dessa meia rotina inacabada
Desse mundo meio mudo.
Quase meio tudo
Quase meio nada
Dessa vida alheia prestada
A ossos roídos, moídos e desnudos.
A esmos caminhos caminho adiante
Atrás de mim vem o “eu” ambulante
Perdido, suspendido, acanhado
Trazendo no colo um ser acabrunhado.
Quase meio tudo
Quase meio nada
Dessas roupas fadadas
Desse povo translúcido
Quase meio tudo
Quase meio nada
De super heróis sandeus
De semideuses despidos
De cavaleiros andantes
De dentes expostos
De impostos cotidianos.
Quase meio ampère
Quase meio grama
Com asas podadas
Com bico pendido.
Quase meio milímetro
Quase meio jarda.
Quase meio salário
Quase meia passagem
Quase meio horário
Quase meio grama
Com asas podadas
Com bico pendido.
Quase meio milímetro
Quase meio jarda.
Quase meio salário
Quase meia passagem
Quase meio horário
Quase meia imagem.
Com os tonos tombados
Interrompidos e calados.
Fiz-me disperso
Expus meu inverso
E tudo ficou tão alterado
Inacabado, vencido, transmutado.
Sinto que estou de regresso
Ao que
fui no passado
Quando eu
era um “quase”:
Quase
meio tudo
Quase
meio nada...
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