Pular para o conteúdo principal

[Respirando Literatura]

Um livro com prazo para 'desaparecer'.
Dbook2
Não acharam o que inventar, os argentinos resolveram forçar as pessoas a sentar e ler o novo livro de ficção lançada pela Eterna Cadencia. A agência dos caras criou uma edição especial impressa com tinta sensível ao ar que desaparece das páginas impressas em dois meses.
O livro foi distribuido gratuitamente como parte da promoção para lançar o bicho. Uma vez aberto, o relógio começa a contar. Você tem dois meses para ler o livro. Contagem regressiva.
____________________________________________________________

Quem lê Shakespeare melhora a capacidade de pensar, aponta estudo.

Crédito: WikipédiaEstudo mostra que a maneira como as linhas de Shakespeare são estruturadas favorece a capacidade de compreensão e pensamento. Entenda o que é a “mudança funcional” presente nos textos do autor.
Já se sentiu mais inteligente após ler um livro considerado “alta literatura”? De acordo com o professor Philip Davis, que ensina Inglês na Universidade de Liverpool, isso acontece com frequência, especialmente após a leitura das obras de William Shakespeare. Isso se deve à maneira como as linhas são estruturadas, a chamada “mudança funcional”.
Os resultados dos testes concluíram que os participantes compreenderam de forma mais ampla as linhas mais complexas, uma vez que tinham lido uma linha com o deslocamento funcional de Shakespeare.
Isso significa que, enquanto a mudança funcional de Shakespeare foi semanticamente integrada com facilidade, um processo de reavaliação sintática foi desencadeado, provavelmente para aumentar a atenção e dar mais peso à sentença como um todo.
__________________________________

E por último, confira as últimas entrevistas feita pelos autores Monteiro Lobato e Vinícius de Moraes.


Fontes: Bizrevolution / Universia / Bula

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

[Curiosidades] Xingamentos em um português culto

Se é pra xingar, vamos xingar com um português sofisticado. Aqui neste post você vai ler algumas palavras mais cultas e pouco usadas quando se quer proferir uma série de palavrões onde a criatura não entende patavina nenhuma. Antes, porém, de você aprender algumas palavrinhas, conheça esta historieta: Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:  - Oh, bucéfalo anácrono!Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga,...

Como fazer um livro artesanal em casa

Se você já teve aquela ideia de transformar um caderno de receitas em livro, ou ainda um diário, um bloco de anotações, siga estas instruções e veja como dar uma capa hardcover totalmente customizada a seu gosto. Abaixo, o tutorial passo a passo de como fazer uma maravilhoso livro artesanal. Método 1 de 2: Encadernação com Cola e Tecido 1  Escolha um material para a capa e corte duas peças idênticas. Para o seu primeiro livro, a cartolina é bem fácil de trabalhar. Uma vez que você já tenha pegado o jeito, poderá avançar para a madeira ou um tabuleiro. A capa precisa ser 6 cm mais larga e 1.25 cm mais longa que as páginas internas. Se você está usando papel de impressão, ele deve ter 22.25 x 29.25 cm. 2 Dobre seis folhas de papel pela metade. Depois, costure-as juntas no vinco, em um padrão de algarismo 8. Certifique-se de começar e terminar no mesmo ponto, e que o nó fique para dentro. Isto irá criar uma lombada de livro. 1/4" (.6 cm) é uma largura adequada. 3 Empilhe al...

[cartas famosas] Para Jenny von Westphalen, de Karl Marx

Conhecido no mundo inteiro como autor de "O Capital", Karl Marx demonstra nesta carta, com bastante pungência, o seu afeto pela sua companheira. É uma carta tão singela que chegamos a imaginar aquele senhorzinho de barbas longas e brancas beijando sua esposa da cabeça aos pés. _______________________ Manchester, 21 de Junho de 1865 Minha querida, Escrevo-te outra vez porque me sinto sozinho e porque me perturba ter um diálogo contigo na minha cabeça, sem que tu possas saber nada, ou ouvir, ou responder… A ausência temporária faz bem, porque a presença constante torna as coisas demasiado parecidas para que possam ser distinguidas. A proximidade diminui até as torres, enquanto as ninharias e os lugares comuns, ao perto, se tornam grandes. Os pequenos hábitos, que podem irritar fisicamente e assumir uma forma emocional, desaparecem quando o objecto imediato é removido do campo de visão. As grandes paixões, que pela proximidade assumem a forma da rotina mesqui...