
É tempo de colheita
O sol já despontou
O astro rei se retira do palco
A dama donzela
É nesta hora
que recolho meus versos
nos meus pensamentos
lôbregos.
E vivo meu escapismo
Tão sacro, tão misantropo
tão pudico
e tão mortífero ao mesmo tempo.
É tempo de colheita
Tempo de semear também
Semeio palavras que não condizem
Com a minha ação virtuosa
E vertiginosa
Brinco na escuridão
Ela não me apavora
Ela me confronta
Eu aceito o seu convite
Para entregar-me em seus braços
De aranha das trevas
E assim provar
do lado negro
que há em meu ser.
Adoro poesias!Essa é de sua autoria? Se for,você está de parabéns!Pois,escreve maravilhosamente bem.
ResponderExcluirZilda Mara
Cachola Literária
Obrigado pelos elogios, Zilda. Vindos de você, eles valem muito.
ResponderExcluir:D
Sim, os versos são meus, fruto de reflexões e inspirações poéticas.
:)
Bjo